Em áudio Bruno Henrique faz revelação de momento tenso no Paraguai, ‘Queriam invadir o campo e chamaram a gente de assassino’

Em um jogo muito intenso, Olimpia e Flamengo fizeram a primeira partida das quartas de final da Copa Libertadores da América.

O rubro-negro venceu por 4 a 1, mas o jogo foi muito intenso e foi preciso que o arbitro trabalhasse bastante, além do árbitro de vídeo também por causa de lances polêmicos.

Duas situações de jogo foram analisadas: a disputa entre Arrascaeta e Salazar, que resultou num traumatismo craniano no lateral do Olimpia, e o pênalti marcado a favor do Flamengo, com a consequente anulação do cartão vermelho de Filipe Luis.

Uma situação que ficou marcada foi o racismo de parte da torcida do Olimpia, o que foi contestado pelo rubro-negro esta semana na Conmebol.

Em entrevista à rádio CBN, Bruno Henrique comentou a partida e disse que os torcedores queriam invadir o campo e chamavam os jogadores rubro-negros de assassinos.

– Foi pelo fato dele ter sido o único que eu vi próximo de mim que entendeu a situação (envolvendo Arrascaeta e Salazar, jogador do Olimpia). Foi uma situação bem difícil e complexa. Eu mesmo fiquei muito assustado. Os torcedores do Olimpia estavam muito furiosos e queriam entrar no campo, xingando a nossa equipe de assassinos. Eu falei com o árbitro e até mesmo com o bandeirinha e eles falaram que o lance era normal. E eles falaram que não era lance para expulsão.

– Os torcedores queriam que o Arrascaeta fosse expulso, mas o Arrascaeta não teve culpa. Eles se chocaram, e o lateral levou a pior. Esse torcedor foi um dos poucos que entendeu a situação, mesmo sendo difícil. Começamos a conversar numa boa, e no final do jogo ele me pediu a camisa. Eu dei a camisa para ele porque ele foi solidário. Só eu sei o que eu ouvi ali. Por ele ter me entendido e conversado comigo numa boa, sem ter me ofendido, eu vi que ele era uma pessoal legal. Então, por isso, eu resolvi presenteá-lo com a camisa. Disse Bruno Henrique.

OUÇA

PUBLICIDADE