Flamengo e Coritiba estiveram em campo nesta noite. O jogo foi no Maracanã e era válido pela vigésima segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Rogério Ceni que fez seu quarto jogo no comando do rubro-negro buscava a primeira vitória após alguns maus resultados, duas derrotas para o São Paulo pela Copa do Brasil que causaram a eliminação da competição nacional e um empate com o Atlético Goianiense por 1 a 1 no Maracanã.
O treinador escalou o que tinha de melhor para o jogo de hoje, que também marcou a volta de Diego Ribas aos relacionados.
O rubro-negro buscou a vitória desde o primeiro minuto de jogo e foi feliz com o gol de Bruno Henrique. Finalizou muito mais que o adversário e dominou praticamente o jogo todo, sendo punido no final com o gol de Matheus descontando para o Coritiba.
Após a partida, Rogério Ceni concedeu entrevista coletiva e falou sobre a partida de hoje.
Rogério disse ao reporter da Globo que jogaria no estilo 2019.
– Não perco minhas convicções. Jogadores tem que ter confiança e treinador convicção. Estou satisfeito, alegre, feliz. Aliviado? O treinador não comemora mais do que cinco, dez minutos. Mas era uma vitória necessária e que ajuda. Dá calma para trabalhar o próximo jogo. Eu já vinha estudando o Racing, que tem um treinador que já enfrentei em Copa Sul-Americana.
Outra partes da coletiva:
Sobre a liderança de Diego Alves para a equipe:
– Já tive a idade dele, joguei na mesma posição, e a experiência ajuda. É maduro e com alguns anos para se jogar em alto nível. A voz é muito importante dentro do jogo, principalmente com o estádio vazio. Facilita a comunicação. É de vital importância. Trabalhamos muito essa linha de quatro nos últimos dois dias e ele ajuda a organizar. Gostaríamos de ter zerado o jogo, mas houve evolução e isso foi legal.
Conversou muito com os jogadores após a eliminação?
– Converso bastante com eles. Concentramos, passei vídeos do jogo, corrigimos erros de jogos anteriores. A convivência é super boa. É normal que a expectativa seja de vitória e estamos trabalhando, conversando, dando força, e a vitória é o principal combustível. Não está tudo perfeito e também não estava tudo errado. Estamos criando uma base.
O Flamengo mais uma vez sofreu um gol e nos acréscimos
– Talvez o zero fosse mais valorizado do que os três feitos. Poderíamos ter feito mais gols, criamos muitas chances, mas seria importante (não sofrer gol). Jogamos os 90 e não jogamos os acréscimos onde não tivemos atenção. Foi a única chance clara do Coritiba. Então, foi uma evolução.
Você motiva os jogadores?
– Eu os motivo todos os dias. Vejo no rosto deles o prazer de vestir a camisa do Flamengo. Para mim, está sendo um prazer muito grande. Estamos fazendo trabalhos cada vez mais intensos para condicionar o grupo, que é centrado, concentrado e com o psicológico forte. Quando sofre o gol, demora um pouco para reagir. Mas a vitória dá confiança e esses caras vão conseguir levar o Flamengo longe.
E sobre os gols perdidos?
– Essa semana trabalhei muito mais a defesa, linha de quatro defensiva, volante, posicionamento. Eu mesmo que treino eles no ataque, cruzo para finalizar. Fico mais feliz que eles criem do que falar do que perderam. Temos que aperfeiçoar a finalização. Foram bolas boas, Bruno Henrique deu cabeceios corretos. É um detalhe, a linha tênue entre a bola bater na trave e entrar ou sair.
Está utilizando o sistema de Jorge Jesus?
– Esse sistema eu uso desde março de 2019. O Fortaleza joga exatamente como joga o Flamengo, com característica de jogadores diferentes, evidente. É um sistema muito simples, que eu trabalho e gosto. Não escalo porque eles usaram, mas por ser o meu sistema.
Já está estudando o Racing?
– Comecei a estudar, conheço muito o Becacecce, sei como ele gosta de jogar. Não podemos ficar nos iludindo pelos últimos resultados. Não temos que comparar os últimos resultados, porque até nós tivemos um vitória, um empate e duas derrotas. É um time argentino, jogando Libertadores e na Argentina. É muito difícil para qualquer time.
Assista a coletiva na integra