O ex-jogador Ederson criticou muito o departamento médico do mais querido do Brasil. Após a revelação do ex-zagueiro Dener ao jornal O Dia, que aposentou a carreira como jogador de futebol por causa de “irresponsabilidades e negligências” na recuperação pós cirurgias no joelho esquerdo enquanto fazia parte do elenco do Flamengo.
Ederson mandou mensagens solidárias ao ex-companheiro e também afirmou que encerrou a carreira precocemente também por incompetencia dos médicos do Flamengo.
“Eu sei bem o que você está sentindo e passando pois sofri muito por lá também , sofri a mesma negligência e falta de competência de algumas pessoas lá daquele DM que só sabe jogar a culpa no jogador para assegurar a “ imagem deles com a imprensa“. Sofri com dores absurdas todos os dias, durantes meses , mas sofri ainda mais tendo que ouvir eles dizerem que não era nada , que eu tinha que treinar e superar a dor que meu problema era na cabeça, etc … chegaram até a me dar um remédio de placebo, só faltaram dizer que eu estava louco… enfim … sofri tanto e passei tanto nervoso que tive até um câncer de testículo, de tanta raiva que passei por lá” escreveu o ex-atleta no post do amigo.
“Tive que encerrar minha carreira também por culpa daqueles incompetentes, foi difícil tomar essa decisão pois sempre amei jogar futebol, mas quando não temos escolha e quando não podemos fazer mais nada ou não podemos mais treinar e jogar com alegria , é preciso aceitar , por mais difícil que seja. Assim como nós dois , tiveram outros que sofreram da mesma maneira sem poder se exprimir , tendo que aceitar a incompetência daquelas pessoas que estão lá por status ou por troca de favores. Parabéns pela sua coragem, só queria te dizer que estou contigo ! E te desejar muitas alegrias que com certeza virão em sua vida” Finalizou.
Ederson jogou no rubro-negro entre os anos de 2015 a 2018, ele foi contratado para ser o camisa 10 da equipe, chegou com muita expectativa, mas não conseguiu se manter na equipe.
Ele teve uma lesão muito grave após a entrada que tomou de Fagner em um jogo contra o Corinthians, foi obrigado a operar o joelho e ficou dez meses afastado dos jogos e treinos. José Luiz Runco era o médico chefe do departamento na época e também operou o atleta.
