Em 2019 o Flamengo quase foi ao extremo, faltou a conquista do Mundial de Clubes. Foi um ano inesquecível para rubro-negros de todas as idades. O mais querido foi campeão de quase tudo que disputou, exceto Copa do Brasil. Conquistou a tão sonhada Libertadores, exigência antiga da torcida.
Porém os mandatários do mais querido ficaram frustrados pois esperavam recordes e mais recordes de venda de material esportivo, por causa de tanto sucesso dentro dos gramados. Mas depois de finalizarem os cálculos, ficaram ainda mais insatisfeitos com a Adidas, fornecedora atual do Flamengo.
As vendas de camisas ficaram abaixo de 2009, ano que o Flamengo foi Hexacampeão Brasileiro. A Olympikus que era a fornecedora dos uniformes manteve o fornecimento exigido. Já a Adidas, atual fornecedora não conseguiu fazer o mesmo em um ano que o clube venceu quase tudo, o lucro seria bem maior caso conseguisse.
A Adidas tem contrato com o mais querido até 2023, teve seu estoque praticamente zerado em dezembro, mês que o Flamengo disputou o Mundial de Clubes e teve que antecipar o lançamento da camisa de 2020.
O Flamengo não gostou nada da atitude da fornecedora, pois ficou sem camisa para fornecer a torcida justamente quando mais a demanda de procura aumentava, Natal, final do mundial e periodo pós conquista Libertadores.
A relação dos dois ficou pior ainda quando a Adidas atrasou o pagamento do primeiro semestre, no valor de R$ 8,8 milhões, dando a desculpa de estar sem renda devido à pandemia do novo corona virus.
A diretoria se reuniu na tarde de ontem para debater alternativas, querem reajustes, melhorias no fornecimento do material e uma possível rescisão não é descartada.